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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

As rochas quando submetidas a condições de pressão e temperatura diferentes das que presidiram à sua génese, podem sofrer deformação.
Assim, origina-se uma alteração das rochas pela acção de forças de tensão exercidas sobre o material rochoso, com origem na mobilidade da litosfera e no peso de camadas suprajacentes.
De acordo com a Teoria da Tectónica de Placas, a litosfera encontra-se fracturada em placas, podendo estas convergir, divergir ou deslizar entre si estando as rochas que as compõem sujeitas assim, a fortes estados de tensão.
A tensão é a força exercida por unidade de área. Em resposta a um estado de tensão as rochas deformam-se, podendo ocorrer a alteração de volume ou alteração da forma das rochas ou, como é comum, alterar simultaneamente os seus volume e forma. As deformações mais comuns apresentam-se sob o aspecto de dobras e falhas.  

As rochas estão sujeitas a vários tipos de tensões – tensão de compressão, tensão de distensão (ou tensão de torção) e tensão de cisalhamento.

Os materiais rochosos podem apresentar diversos tipos de deformações em resposta às tensões que suportam.

Dobra
Uma dobra ocorre quando existem tensões compressivas a actuar na rocha, maioritariamente em regime dúctil. O material rochoso ultrapassa o seu limite de elasticidade, sendo por isso deformado, causando as dobras.
Falha
Uma falha é originada em regime frágil, por qualquer tipo de tensões. A rocha ultrapassa o seu limite de plasticidade, sofrendo então ruptura. As falhas costumam ocorrer de acordo com uma superfície de fractura ao longo da qual o ocorre o movimento dos blocos, denominado plano de falha. O rejecto é a distância que os blocos se distanciam entre si, sendo o bloco superior o tecto, e o bloco inferior o muro, em relação ao plano de falha.
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As falhas podem ser de vários tipos:
  • Falha normal – o tecto desce em relação ao muro, por acção de tensões distensivas.
  • Falha inversa – o muro desce em relação ao tecto, por acção de tensões compressivas.
  • Falha de desligamento – são falhas em que os blocos se deslocam na mesma direcção, mas em diferentes sentido, por acção de tensões cisalhantes.
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Todos estes fenómenos acima referidos costumam demorar milhões de anos a ocorrer.

Pompeia


Vais fazer mais um teste de Ciências Naturais. Para que tudo corra bem e tires bons resultados deves organizar o teu estudo. Aqui vai uma ajudinha…

I – Dinâmica Interna da Terra (págs. 60 à 65) Ocorrência de dobras e falhas • Compreender a formação das cadeias montanhosas. • Compreender a formação das dobras. • Conhecer a constituição das dobras. • Classificar os tipos de dobras: dobra do tipo anticlinal e do tipo sinclinal. • Compreender a formação das falhas. • Identificar os tipos de falhas: forças distensivas, forças compressivas e forças de cisalhamento. • Classificar os tipo de falhas consoante as forças atuantes: falha normal, falha inversa e falha de cisalhamento. II – Atividade Vulcânica (Manual – págs. 70 à 87) • Conhecer a localização dos vulcões no planeta • Compreender a relação existente entre a localização de vulcões e a tectónica de placas • Definir o conceito de vulcão • Conhecer a constituição do vulcão • Compreender as funções das estruturas vulcânicas. • Compreender as etapas de formação de uma caldeira. • Conhecer os diferentes tipos de materiais expelidos pelos vulcões • Classificar os materiais expelidos pelos vulcões de acordo com as suas características • Distinguir magma de lava • Conhecer as características dos diferentes tipos de erupções vulcânicas: Erupções Efusivas, Erupções Explosivas, Erupções Mistas • Interpretar e analisar informações descritivas de erupções vulcânicas • Conhecer e caracterizar os diferentes tipos de manifestações de vulcanismo secundário. • Compreender os riscos e os benefícios que advém das atividades vulcânicas. • Conhecer os sinais que nos permitem destetar uma erupção vulcânica. Bom Trabalho!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

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